As pioneiras de Maringá serão finalmente evidenciadas em documentário sobre suas vidas

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Sentada em uma cadeira no palco do Hélio Moreira e de frente para uma câmara, Maria Lúcia Zanineli, 62 anos, começou a contar sobre a vivência em Maringá, cidade onde nasceu e viveu toda sua vida. A gravação faz parte do documentário com pioneiras de Maringá, projeto desenvolvido pela Secretaria da Mulher (Semulher), por meio da gerência de Promoção à Mulher Idosa.

Maria contou que Maringá sempre foi uma cidade muito acelerada, com desenvolvimento muito rápido. “Eu pude acompanhar a construção do primeiro prédio de Maringá, o Três Marias, na época aquilo foi o auge. Morava na Zona 7, perto da rodoviária, onde era considerado o centro da cidade. Meu pai que trouxe esses coqueiros da Catedral e as pedras da Igreja São José, na Vila Operária”, disse ao ser entrevistada pelo historiador da Secretaria de Cultura (Semuc), João Laércio.



Ela foi a primeira entrevistada das três pioneiras que confirmaram participação no documentário. “Nossa proposta é resgatar a história de mulheres que acompanhara, a evolução da cidade”, disse a secretária da Semulher, Aracy Adorno, que teve a iniciativa de produzir o vídeo. "O projeto foi criado para resgatar a memória das mulheres pioneiras, trazendo reconhecimento e valorização da figura feminina na construção da cidade", disse a gerente de Promoção à Mulher Idosa, Carol Camotti.


Pioneira Maria Lúcia, 62 - Foto: Cary Bertazzoni/PMM

Graduada em biologia pela Universidade Estadual de Maringá, Maria foi professora por 32 anos no Instituto de Educação Estadual de Maringá (IEEM) e conta no documentário como era o ensino e os alunos daquela época. “Eu amo Maringá e quero ficar para sempre, nunca pensei em me mudar. Minhas filhas foram para fora estudar e ligam para mim querendo voltar”, relata.

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O historiador João Laércio explica que Maringá é uma cidade muito nova, com 70 anos, e precisa dessa memória recuperada. “Ainda tem muito a questão do pioneiro, do homem em Maringá, mas as mulheres também trabalharam muito para a construção da cidade e precisam contar essa história”, reconheceu.

escrito por Adriane

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