8 artistas de Maringá que você PRECISA conhecer

Capa de post: 8 artistas de Maringá que você PRECISA conhecer

por Raphaela Sitko

A belíssima cena musical maringaense nos impõe uma obrigação: mostrar a vocês um pouco da música autoral que nasce aqui na nossa cidade. Por isso, a Enjoy Maringá reuniu alguns artistas e músicos que estão pertinho da gente e fazem uma sonzeira de responsa! Senta que lá vem!



1-) Claudio Caldeira




Achou que era uma pessoa só? Errou! Os cinco meninos formaram o grupo há mais ou menos um ano: Tiago Versuti – também conhecido como Fogs – e Cesar Caê (guitarras), Eric - Mono - Espanha (baixo) e João-zinho- Vitor Tonet (bateria), e o próprio Claudio Caldeira (vocais e piano), são jovens talentosíssimos. Claudio conta que faz “música para heresias alegres” (risos) e procura fazer do seu som uma junção de todas as influências que já teve. Ele escreve, compõe e lapida todas as linhas instrumentais e letras da banda, deixando o espaço dos solos para seus parceiros aflorarem. Se você ficou curioso para conhecer esses caras que fazem um som tipicamente brasileiro, é só dar um pulo no Youtube, Spotify, Deezer ou Tidal e dar play no “Irreverendo"!



 

2-) Rubia Divino

Ela tem o samba no pé e gosta de mostrar que veio para representar e incentivar as mulheres negras a ocupar espaços em todas as esferas -não só culturais. As influências são de Dona Ivone Lara, Mart’nália, Jussara Marçal e, como ela mesma diz, seu álbum é “uma mescla de um som preto mais lúdico”. Rubia já lançou um álbum, dois singles e está caminhando para o seu álbum totalmente autoral, o Transborda. “Componho desde os meus 21 anos, mas tenho partilhado e chamado outros parceiros, e nesses encontros de energia e som, tenho sido muito feliz”, que gosta de estar envolvida em tudo que diz respeito à composição das suas músicas. Sobre a classificação de sua música, a resposta é singela: "É difícil, mas intenso e verdadeiro. A gente coloca paixão e tesão no que faz". Todo esse amor pela música e pela força da mulher negra vocês podem encontrar no Youtube, SoundCloud (com todas as músicas autorias), e no Instagram @rubiadivino.

 




3-) Manada Crew

Solta o beat e sente o peso do elefante! O Manada surgiu em 2013 trazendo muito rap para o chão pé vermelho. Desde 2015, o coletivo une os MCs Raphael William (Fubá Beats), Gregory Vinicius (Greg) e Luisa Krauze (Lubs), que lançaram uma mixtape intitulada entre(palavras) e clipes de alguns singles. Eles procuram incluir passagens do soul, do blues e do rock nas composições também. Sobre a mistura de gêneros nas músicas, Lubs afima: “Tudo é válido, ainda mais quando a gente fala de cultura de rua, né, que é de onde vem o hip hop e tudo mais. Mas acho que nosso som é uma mistura legal de clássico com novidade”. Ela conta que é o Fubá quem cuida de boa parte da produção, enquanto divide as letras e a voz com o Greg. Donos de uma atitude respeitável, uma ideia centrada no bem comum e uma grande coragem, os três difundem seu som juntos e em trabalhos solo. Sempre mantendo o respeito, amizade, e o amor pela arte. Pode procurar tranquilo, pois eles estão no YouTube, SoundCloud, Spotify, Instagram e Facebook.



 

4-) Natkym

Ela começou na música quando recebeu um convite de um amigo MC para cantar o refrão de uma música que estava inserida em um projeto intitulado Casa de Pau -- de vez em quando, a Nat postava um ou outro cover no Instagram; esse amigo ouviu, curtiu a voz dela, e a chamou. Ela não perdeu a oportunidade e topou de cara. De lá para cá ela amadureceu seu som, alçou voo e já lançou dois singles no seu canal no YouTube. Em uma parceria com o coletivo Lado Sujo da Frequência gravou um um clipe, totalizando quatro trabalhos lançados em pouco mais de um ano de carreira. E ela já adianta: esse fim de ano vai ser cheio de novidades para quem a acompanha. A japa gosta de pegar o violão de madrugada e experimentar melodias, letras e juntar suas referências. Quando acha que saiu algo legal, manda para o seu produtor e eles fazem o beat juntos a partir das coisas que ela trás para ele. Nat afirma que ainda não definiu o tipo de som que faz, mas que gosta de fazer uma mistura das coisas que ouve: slow trap, lofi, rap e etc. Se interessou? Então fica à vontade para entrar no Youtube, Instagram, Facebook, Spotify, Soundcloud e no Deezer que ela está lá. Natkym é o nome! Recado dado.

 




5-) Fusage

Tudo começou com a vontade de fazer um som: Douglas Takazono, vocalista e guitarrista, estava em busca de uma galera que quisesse tocar. Ele já tinha ideias e composições prontas, então chamou amigos para ir ao estúdio e fazer algumas jams, até que o quatro se encontraram: Douglas, Christian Jesus na bateria, Luiz Miguel (Luty) no baixo e Diogo Rozada na guita também. A banda, com apenas dois anos de formação, já lançou um disco, um single, um ao vivo no Release Showlivre, entre outros trabalhos. O quarteto tem influências no stoner, na psicodelia da década de 70, no grunge, e um pézinho no punk dos anos 90. Na hora da criação, Douglas vem com ideias de riffs e melodias, e eles fazem jams em cima disso até que tudo comece a tomar forma. Eles fazem um som único e já são uma das bandas mais requisitadas de Maringá em festivais e eventos. Vocês podem ouvir a paulada dos caras no Spotify, Deezer, Youtube, Google Play, Facebook, Twitter e no site oficial da banda: www.fusagerock.com .

 


 

6-) Tutu

Com os pés sujos de barro, Arthur Castilho, resgata através do RAP sua história e com isso a de seus antepassados, demarcando caminhos que muitas vezes são apagados da recente trajetória da Maringá. É que seus ancestrais (retirantes nordestinos) ocuparam com sua mão de obra o noroeste paranaense. Esse processo de ocupação e suas tensões que refletem nos modos como vivemos hoje em nossa cidade acenderam a chama e ditam a temática das rimas do MC, que a partir do reconhecimento de seus privilégios caminha em meio às gravações de seu primeiro álbum Efeito, que está sendo gravado no Estudio Mojo.

O projeto foi contemplado pelo Prêmio Aniceto Matti de Incentivo à Cultura, que é uma iniciativa da Prefeitura Municipal de Maringá, por meio da SEMUC - Secretaria Municipal de Cultura. Ele está no YouTube e no Instagram como 'TUTU Chama'. Solta o play!


 


 

7-) Sollado

Em 2010, antes de Sollado, existia o Sollado Brazilian Groove. O antigo nome se foi, mas o Brazilian Groove (ou groove brasileiro) ainda é o mesmo! Os seis integrantes do grupo são Valter Rosini (vocal e efeitos), Fernando Morete (violão e voz), Pipo Cisneros (guitarra), Gabriel Morais (baixo), André Lauer Turco (Bateria) e João Paulo (percussão). Fernando e Valter formam a linha de frente da criação, trazendo as ideias com a melodia vocal e as intenções instrumentais, apresentam as ideias à banda e a bagunça começa a se organizar aos poucos. Eles têm dois discos e dois clipes gravados. O primeiro álbum, gravado em 2014, se intitula Para Todos os Efeitos, e o segundo é homônimo do grupo, Sollado. Na música deles existe tudo o que é do Brasil e de fora também. Esse groove todo está disponível no Spotify, Youtube, SoundCloud, iTunes, Facebook e Instagram. Um conselho? Não perde a oportunidade de ouvir esses caras, não!





8-) Stolen Byrds

O quinteto surgiu quando os amigos de colégio se reuniram em uma violada, quando Guz Oliveira (guitarra base) e João Manoel (guitarra solo) descobriram uma grande afinidade musical. A partir daí, a banda começou a se formar. Hoje, além dos dois guitarristas, Edwardes Neto assume os vocais, Bruno Abreu quebra tudo na bateria e Adilson Filho segura o groove no baixo. Os “pássaros” já lançaram três discos, quatro clipes e diversos live sessions ao longo dos sete anos de carreira. Neto diz que faz rock and roll, mas podemos acrescentar que eles fazem rock and roll nas mais diversas variações. Não esperem algo “clássico”. Nas criações, tudo acontece de maneira conjunta e se ajudam com a melodia, construções rítmicas, harmonia e letras. Eles estão em todos os lugares! Facebook, Twitter, Instagram, YouTube, Deezer, Spotify, Google Play, SoundCloud e site oficial. Não marca bobeira, só não ouve esses meninos quem não quer!

Maringá faz autoral e não é pouca coisa não!!! Se você conhece mais artistas da cidade que deveriam estar nessa lista também, manda pra gente pelo e-mail do redacao@enjoymaringa para participar das próximas listas!!





Publicado em 2019

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