Greve dos Servidores de Maringá

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A verdade sobre negociação salarial e movimento de greve

A diretoria do SISMMAR/CUT - Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Maringá tem distorcido fatos referentes à negociação salarial 2016/17, demonstrando intenção deliberada de causar confusão junto aos servidores e à população Maringaense, fazendo circular informações inverídicas e ofensivas. Diante deste quadro a Prefeitura de Maringá vem restabelecer a verdade dos fatos e fazer comunicado oficial aos servidores e à população.

Por mais de 30 dias a equipe de negociação vem mantendo contatos e reuniões com representantes do SISMMAR na busca de estabelecer um acordo salarial mais justo possível, num momento de forte deterioração da economia brasileira, causada essencialmente por erros estratégicos do governo federal que resultam na penalização de empresas e trabalhadores. Volta da inflação, desemprego, falência de empresas, queda do PIB, são fatos inquestionáveis constatados diariamente nos noticiários. Obviamente esta situação também afeta diretamente as prefeituras que veem suas receitas reduzirem drasticamente, obrigando-as e revisar seu planejamento e planos de gestão.

Mesmo diante destes fatos e das limitações legais às quais que a administração municipal está submetida quanto ao máximo comprometimento de suas receitas com folha de pagamento (48,6%), a Prefeitura de Maringá apresentou proposta aos servidores oferecendo repor imediatamente metade da inflação acumulada na ordem de 5,54% e restabelecimento das negociações em novembro deste ano, vinculando eventual novo reajuste ao desempenho de arrecadação de receitas e o limite de comprometimento com o índice de folha de pagamento, conforme determina a Lei de Responsabilidade Fiscal.

A escolha do mês de novembro para reabrir as negociações e eventual pagamento de índice adicional de reposição em janeiro, inclusive com aplicação retroativa, é motivada pelas limitações impostas aos agentes públicos durante o calendário do ano de eleições e a própria Lei de Responsabilidade Fiscal que veda várias práticas, entre elas, aumentar despesas com folha de pagamento no período.

Nesta segunda-feira (28/03) haverá nova assembleia e esperamos que os trabalhadores compreendam as condições e limitações que impedem à administração municipal de apresentar proposta que mais se aproxime de seus interesses, aceitem os termos que foram propostos e rejeitem o caminho da greve para buscar solução.

O movimento paredista neste momento só trará prejuízos a todos os envolvidos, servidores, população e administração municipal, beneficiando somente aqueles com interesses políticos e institucionais de outra natureza.

A greve não resolverá a crise criada no âmbito federal, que a todos afeta. A greve não mudará os limites legais a que os gestores públicos estão submetidos. A greve não seduzirá os atuais gestores municipais de Maringá, que até hoje se pautaram por gestão fiscal responsável, para promover ato de populismo em ano eleitoral, cujas nefastas consequências certamente comprometerão o futuro da cidade.

Caso a opção pelo movimento paredista persista, alertamos de antemão que as negociações estarão encerradas, as propostas até então formuladas serão automaticamente retiradas e as medidas administrativas e judiciais cabíveis serão buscadas.

Na última reunião entre administração municipal e sindicato para definir atendimento a serviços essenciais, cuja ata está anexo, mais uma vez o SISMMAR demonstrou pouco interesse e preocupação com a população quanto a seus direitos em receber a justa prestação de serviços, principalmente os essenciais.

A Prefeitura exigiu e exigirá a prestação de serviços em condições mínimas à população e não coloque nenhum cidadão em situação de risco.

escrito por Adriane

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