O Céu de Setembro: Não há tempo para mais nada!
É bom ter aproveitado as retrogradações todas dos últimos meses para olhar para dentro e conhecer cada pedaço de todas as engrenagens que continuam te movimentando, porque chegou a hora de ver elas girarem. Desde Abril, Saturno andava para trás, acompanhado de Mercúrio no último mês, Agosto, e a vida estava com suas rédeas puxadas.
Se por um lado, os planos pareciam atravancados, as cobranças imensas, os acordos arrastados e havia um clima de contradição e dúvida no ar, por outro, houve chance de repensar, de voltar atrás, reavaliar as supostas certezas. Agora a carruagem anda para a frente. Saturno anda direto desde o final de Agosto e agora, acompanhado por Mercúrio, já não contém o que está por vir. As responsabilidades do dia-a-dia chamam para a ação direta com um céu todo em Virgem: Sol, Mercúrio e Marte logo na primeira semana.
O tempo é de pesagem, medida e execução. Virgem delimita, discrimina, administra recursos. Lida com o essencial e faz acontecer, doendo ou não, sinto muito. Clareza. Se Agosto foi esse mar de incertezas e pompas Leoninas, enfeitando demais o caminho das execuções mais simples. Setembro chega aparando as arestas e é possível se sentir mais no controle do que fazer. Que responsabilidade ter que lidar com as próprias decisões, não? Olha, o Eclipse já mostrou o que dá para ficar. O que não dá, Virgem descarta sem drama.
Para quem ainda está no ritmo apaixonado Leonino de Agosto, pode assustar a rispidez com a qual a primeira metade de Setembro lida com as responsabilidades. O cotidiano é cru. Por sorte, ou uma benção de Vênus, Libra volta a aparecer no céu no dia 22 de Setembro, para enfeitar esse prato.
A entrada do Sol em Libra suaviza as palavras e, ainda com muita demanda sendo solicitada é possível fazer mais concessões, abrandar as quedas. 22 de Setembro marca também o Equinócio de Primavera. Dia e noite ocupam o mesmo número de horas no céu, vendo daqui do Hemisfério Sul. O Equilíbrio é um estado natural e, mesmo com toda a dureza do cotidiano, há de se ter tempo para florir.
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