Já ouviu falar em nomofobia? É a fobia de ficar sem celular

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Conhece alguém que tenha esse problema? Então essa matéria é pra essa pessoa!



Uma perturbação mental dos tempos modernos, o nome é uma abreviatura para “No Mobile phone phobia". Uma fobia nada mais é que um medo exagerado, que vem à tona sempre que uma pessoa fica impossibilitada de se comunicar ou se conectar a um aparelho tecnológico como o celular. Mais do que medo de perdê-lo, as pessoas que sofrem com esse problema afirmam terem medo de não se sentirem acessíveis e conectadas. Hoje a maioria das pessoas precisa usar o celular – isso é fato. Mas tem gente que está desenvolvendo um verdadeiro pavor de se separar do seu aparelho e isso que se torna um fator preocupante.

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Esse tipo de fobia foi identificado na Inglaterra, em 2008. O problema atinge, principalmente pessoas entre 18 e 24 anos de idade. Uma pesquisa feita pela revista Time e pela Qualcomm, com cinco mil participantes, mostrou um resultado surpreendente ao indicar que 79% dos entrevistados se sentem mal quando não estão com o celular por perto. A pesquisa também indicou que no Brasil 58% dos entrevistados admitiu verificar o celular a cada 30 minutos enquanto 35% verifica o aparelho de dez em dez minutos.



Por isso, o mesmo estudo mostra que os donos de smartphones dão uma conferida no celular, pelo menos, 34 vezes por dia e 75% dos entrevistados usam o aparelho até no banheiro. Segundo um estudo feito nos EUA pela organização SecurEnvoy, 66% da população de americanos sofre com esse problema.

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De acordo com essa pesquisa, os principais sinais de nomofobia são:
– a incapacidade de desligar o telefone;
– a verificação obsessiva de chamadas perdidas, e-mails e textos;
– a tentativa constante de aumentar a vida da bateria;
– Ser incapaz de sair ou até mesmo ir a banheiro sem levar o telefone celular.

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Baixa auto-estima e dificuldades nos relacionamentos sociais são fatores de risco que podem causar nomofobia. O vício no sistema de recompensa de redes sociais – como os likes de facebook, retuítes, views em vídeo de youtube, e ‘corações’ no Instagram – também pode ser um fator que contribui na dependência, pois é uma forma de obter pequenos prazeres psicológicos de forma fácil e rápida.

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Se você reage mal quando perde sua cobertura móvel ou simplesmente não têm wifi, e pode identificar algum dos sintomas acima, você deve consultar um especialista para fazer um diagnóstico preciso e pensar na ação oportuna para curar a dependência patológica no celular.


Para se tratar a nomofobia, é necessária a colaboração do usuário para que junto com o profissional para determinarem se a quantidade de tempo gasto no celular é saudável e, caso não seja, mostrar ao paciente sua dependência e guia-lo para que compreenda o exagero assim como estabelecer limites de uso para que o aparelho “deixe de ser parte do corpo da pessoa” e volte a sua condição original de aparelho eletrônico.

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A coisa mais importante é identificar o problema. Além disso, comece a buscar outros interesses que não sejam na internet, e priorize as atividades off-line e encontros sociais presenciais. E também, comece a considerar que não é necessário tirar foto de todos os momentos da sua vida para colocar em instagram, facebook, snapchat, etc. Deixe o celular de lado um pouco, aproveite o momento que está ali para ser vivido. Em momentos de lazer e descanso, se policie quanto ao uso destes aparelhos. É bem verdade que os smartphones facilitam a vida das pessoas, porém todo progresso também traz consequências negativas.


Matéria Via Ana Karina - Blog Amora Não é Framboesa

escrito por Adriane

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