6 anos de uma história incrível... Parabéns Maringá FC!
Como o tempo passa rápido, um clube que surgiu como um projeto social, ainda no ano de 2000 com a intenção de recrutar jovens que viviam nas ruas do Jardim Alvorada.
Assim nasceu a Sociedade Esportiva Alvorada Club, que, 14 anos depois, se tornaria o Maringá Futebol Clube.
Primeiro jogo da história do tricolor (Acervo: Bruno Gerhard/ YouTube: Canal Esquema Rápido)
A PROFISSIONALIZAÇÃO E O 1° TÍTULO
A profissionalização se deu após dois anos da ausência de um clube de futebol profissional desde 2008, na ocasião, o clube, que era um projeto social, se profissionalizopu, arrendou o Centro de Treinamento Vale da Zebra, e, com Rudy, Thiago Mengarda, Cabixi, Souza, Ivair Cenci e cia. O time antes de começar o campeonato teve uma polêmica, a polêmica se envolvia na qual o Maringá se utilizava do nome Grêmio Metropolitano, e, naquele ano, o Grêmio Maringá se reativava e também disputaria a terceira divisão, e, houve uma batalha judicial durante três anos sobre a questão de nomenclatura.
Voltando a falar de futebol, o Maringá FC veio de maneira avassaladora, vencendo o campeonato com sobras na 2° fase, inclusive com emoção na final diante do Iguaçu de União da Vitória, onde, não se sabia por parte da Federação se haveria um jogo de volta para a decisão, e, na dúvida, a torcida resolveu comemorar, inclusive, este que vos fala, adentrou ao campo após a partida para comemorar o título que seria conquistado num empate em 0x0 na casa do adversário.
(Imagem: William Kayser/Esquema Rápido)
A TRAJETÓRIA NA SEGUNDONA E A SAÍDA DO NOME “GRÊMIO”
2011 e 2012 foram anos para ser esquecidos, 2011, houve o 1° duelo “Londringá”, duelo entre Maringá FC e Londrina EC, o primeiro duelo, realizado numa terça-feira de julho, o arquirrival veio motivado, tentando ganhar no WD o título simbólico do 1° turno, e, o Maringá que tentava se classificar para as semi-finais, e, precisava somar pontos que no final do returno seriam essenciais para a equipe, o clássico começou quente, o Maringá, em um gol de falta de Gilvan abriu o placar, e, Souza faria uma partida excepcional. O resultado não poderia ser outro, 3x1 para o tricolor. Mas, nas semi-finais, o Maringá acabou sendo eliminado por conta de um sistema classificatório diferente, na qual os campeões de cada turno (Londrina e Toledo CW) teriam um “ponto extra” nos confrontos das semifinais, o Londrina soube valer deste ponto e venceu a partida de ida, e, eliminando o jogo da volta, já o Maringá, com mais uma partidaça de Souza, venceu o Toledo CW em Maringá por 2x0, e, em Toledo, infelizmente o “Metrô” (como o Maringá era carinhosamente chamado pelos torcedores na época) perdeu por 3x2, com gol do lateral Juninho, que dois anos depois, seria lateral do Maringá na conquista da Segunda Divisão.
1° clássico “Londringá” (Acervo: RPCTV/YouTube)
Em 2012, o Maringá foi bem aquém daquele da temporada passada, na qual, o clube brigou no campeonato para não ser rebaixado, e, escapando após vencer o Paraná Clube em Curitiba por 5 tentos à 1.
2013 foi um ano excepcional para o Maringá, a equipe fez uma campanha perfeita, que foi base da equipe que meses depois seria finalista do Campeonato Paranaense de 2014, o Maringá foi exemplar dentro e fora de campo, principalmente pela liderança que tinha o meio-campista Leonardo Augusto Drugovich Valente (Léo Maringá) que foi autor de um dos gols do título da final diante do Prudentópolis, mas, o destaque fica por conta do jogo do tão sonhado acesso para a Primeira Divisão, após um jogo sofrido diante do Colorado/PR o Maringá enfim pôde gritar ÃO ÃO ÃO, PRIMEIRA DIVISÃO, como mostra o vídeo abaixo, do acervo pessoal do torcedor Bruno Henrique Vilsinski.
(arquivo pessoal: Bruno Vilsinski)
PRIMEIRA DIVISÃO, FINAL INÉDITA E VAGA NA SÉRIE D DO BRASILEIRÃO
Em 2014, o Maringá veio exemplar, avassalador, sagaz, iniciando uma sequência de vitórias, e, sendo a melhor equipe do interior no Campeonato, ganhando do Coritiba por duas vezes, e, empatando por uma, uma dessas vitórias diante da equipe Coxa, foi no jogo de ida da semifinal do Paranaense, na qual o Coxa contava com sua equipe titular, liberada pelo ídolo e capitão Alex “Oráculo”, o Maringá venceu, e, no jogo de volta, empatou em pleno Couto Pereira, avançando para a final do Estadual logo em seu 1° ano na elite, e, derrubando até o técnico Dado Cavalcanti do cargo na equipe do Alto da Glória.
Cristiano comemora gol feito no Couto Pereira em 2014 (imagem: Joka Madruga/Futura Press )
A final não foi tão agradável, no 1° jogo realizado no Estádio Jacy Scaff (do Café) o resultado foi um empate, empate coroado com um golaço do volante Baiano, que acertou um chute “do meio da rua”, sem chances para o goleiro Vitor, mas, no jogo de volta, no Willie Davids com mais de 21.000 pessoas, o Maringá infelizmente perdeu o título para o arquirrival Londrina.
A Série D de 2014, o MFC (sigla do Maringá) realizou uma campanha de altos e baixos, onde venceu em Maringá as equipes do Brasil de Pelotas/RS e da Cabofriense/RJ, o Maringá vacilou em jogos como visitante, principalmente diante do Ituano, onde a equipe sofreu com erros de arbitragem, e, foi eliminado na 1° fase.
(Acervo: RPCTV/YouTube)
2015: MISSÃO QUASE IMPOSSÍVEL, E, TÍTULO DA TAÇA FPF
2015 não foi um ano tão regular do Maringá no Paranaense e na Copa do Brasil, no Paranaense, a equipe teve seus altos e baixos, se classificou para as quartas de final, mas novamente, após uma vitória por 2x1 em Londrina, e, uma derrota por 2x1 para o Londrina em Maringá, o Maringá foi desclassificado novamente nos pênaltis, mas, na Copa do Brasil, após o Maringá eliminar o Madureira, o Maringá jogou de igual pra igual com o Santos de Elano, Robinho e Gabigol, empatando HEROICAMENTE em Maringá, mas, não sendo páreo na vila Belmiro, dando adeus a Copa do Brasil.
(Imagem: YouTube/ TV Bandeirantes)
Mas, a história foi diferente na Taça FPF, a Zebra ganhou om sobras a competição, garantindo vaga na Série D de 2016, o jogo mais emocionante, foi, sem dúvidas o Maringá x Cianorte pelas semifinais, onde (FINALMENTE) o Maringá venceu o Cianorte após uma longa sequência de pênaltis, onde a estrela do goleiro André Ferlini brilhou, defendendo incríveis 5 COBRANÇAS DO ADVERSÁRIO, levando o Maringá para a final, e, ganhando os dois jogos do Toledo, sendo Campeão da Taça FPF.
(Imagem: YouTube/ E Parana CATVE Cascavel)
2016: UM ANO PARA SERVIR COMO LIÇÃO
Após, problemas na diretoria, onde saíram João Batista Regini, e, Paulo César Regini, o maringá fez uma campanha desastrosa, sendo rebaixado após um campeonato cercado de amadorismo do dirigente que controlou a equipe no certame, na qual o clube somou apenas duas vitórias em casa, ambas por 1x0 (diante do Rio Bco. de Paranaguá e do Foz do Iguaçu), sendo rebaixado para a Segunda divisão do Estadual.
Na Série D, o clube parecia ter um rumo diferente, mas, começou de maneira triste o campeonato, perdendo a partida de estreia diante do Ituano/SP por 4x0, mas, durante os jogos entre Caxias do Sul/RS e o Metropolitano de Blumenau/SC, o Maringá se mostrou com poder de reação, mas, a classificação não veio, resultado que fez Aparecido D. Regini (Zebrão) sair da diretoria, e, fazendo a volta de João Batista Regini para a presidência do clube, e, de Paulo César Regini ao cargo de diretor de futebol em 2017.
Que em 2017 o Maringá FC consiga recuperar o espaço conquistado durante esses 6 anos, e, com certeza, como torcedor estarei mandando a energia positiva, e, fazendo tudo o que precisar para ver, como torcedor, o Maringá grande novamente.
Publicado em 2017
